O poder sempre existiu. A vida sem o poder é mera ilusão. Nesse momento estou exercitando a minha busca pelo poder. Portanto, é um desejo, nefasto ou benéfico, pernicioso ou glorioso, racional ou irracional, consciente ou não, inerente ao homem; depende da forma que se busca e pratica. Difícil é não se embriagar pelo poder, não torná-lo fundamentalismo, totalitário, dogmático. Dessa forma, seria a anti-filosofia, ou seja, o encontro da verdade absoluta, e não a busca da verdade.
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
1- DA VIDA:
Qual a finalidade da vida? Vale a pena viver? Essa é uma questão que alimenta o ato “heróico” do suicida. Já se foi o tempo em que a vida era apenas para a conservação da espécie, e até passamos por um longo período que o importante era torná-la apenas uma passagem para uma outra vida, essa sim, bela, divina... Finalmente, o homem atingiu a luz, e quer mais luz, para viver a sua aventura com entusiasmo, buscando qualidade, prazer... No entanto, é preciso saber buscar o prazer, que talvez esteja muito próximo, muito mais simples e acessível. Infelizmente, levado pela mídia, pela sociedade materialista, o encanto do viver está associado ao ter, possuir. Ledo engano, o saber, o encontro, a amizade e outras habilidades criativas, são bem mais prazerosas e gratificantes. E a vida é para ser vivida no tempo de cada um, em qualquer idade, até mesmo em circunstâncias ingratas. Vive-se mesmo na doença ( e essa torna-se mais suportável, com mais condições de cura ), vive-se na velhice, só não se vive buscando piedade, lamentando-se, ou buscando a “vida eterna”. Dessa forma, o moribundo já não vive mais, e justifica o ato “covarde” do suicídio.
A virtude do saber viver é orgulhar-se de suas próprias virtudes.